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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dunga versus Maradona a revanche (dos argentinos)

Hoje ouvi  de uma filósofa na CNB o seguinte comentário: "Brasileiro não sabe perder." Por mais que me doa, concordo e avalio as seguintes cenas:

- O juiz apita o final do jogo do Brasil contra a Holanda e o técnico Dunga vira as costas e deixa seus jogadores no campo. Todos os comentaristas esportivos tentam eleger um culpado, pois não aceitam que no futebol sempre tem o dia que nós perdemos e outro que ganhamos, não existe "sempre" ou "nunca" como a vida;  e os jogadores que desceram em São Paulo, com medo das reações dos brasileiros desembarcam escondidos, humilhados pelos fundos.
- O juiz apita o final do jogo da Argentina contra a Alemanha, 0 a 4 (os quais os três últimos gols foram nos últimos 25 minutos do jogo, uma lavada), Maradona (aquele sujeito que eu não gosto por motivos já explicados nesse blog) entra em campo e cumprimenta jogador a jogador, abraça, beija, consola. Os comentaristas argentinos que eu escutei dão parabéns a seleção e o povo vai recebe-los no aeroporto de Buenos Aires como campeões.

Então, talvez o caminho do meio, como sempre, seja a melhor solução. Até o Maradona pode sim mostrar muita dignidade e hombridade dou a minha mão a palmatória. E nós brasileiros, na nossa megalomania, podemos agora voltar a cuidar das nossas mazelas (lembrem-se do nosso Haiti alagoano/pernambucano), e lamber nossas feridas, quem sabe um dia, aprendermos a perder e que Deus não é brasileiro.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Dunga ou Maradona?


Não resisti e como dizem minhas irmãs: eu sempre tenho uma opinião para dar sobre todos os assuntos, os mais variados. Nada tem com nutrição, mas com uma cidadã.
Bem, não sou jornalista, não sou cientista político, não sou comentarista esportista (aliás, a melhor profissão do mundo: a única que ganha a vida com o “se”, o cara não está em campo, não tem que tomar decisões rápidas, não precisa arcar com as conseqüências dos seus comentários e dos seus atos, e diz “se “ fulano tivesse passado a bola seria gol, “se” ele tivesse agüentado ser espancado quieto não seria expulso, “se” o técnico tivesse mudado o esquema tático ganharia o jogo e assim por diante. Nós, meros mortais, estaríamos perdidos se tentássemos viver do “se”). Mas, voltando ao assunto, também não sou o Arnaldo Jabor e nenhuma filósofa famosa ou mesmo desconhecida, portanto você não precisa se sentir obrigado a ler para saber a minha opinião sobre esse assunto, mas só por curiosidade pense comigo um pouco. Meu nome é Ana (bem comum), sou nutricionista, casada, ralo muito para manter minhas contas em dia e tenho dois filhos que amam futebol e lógico como a maioria desses garotos brasileiros querem ser jogadores de futebol. E é exatamente por isso que peço licença e me dou o direito de fazer a seguinte analise.
Confesso que gosto não gostando muito da Copa do Mundo. Raramente acompanho os jogos, mas sempre torço para que a Seleção Brasileira passe para a próxima fase. Mas, esse ano isso tomou um significado especial e passei a torcer para que a Argentina seja logo eliminada, pelo menos antes do Brasil, nada contra o povo argentino, heim! Olhando de fora, como um olhar feminino, assim sem muitas paixões, enxergo a implantação de um duelo de estilos, entre Dunga e Maradona. Provavelmente eles nem estão preocupados em duelar, mas parece que a mídia resolveu promover esse show.
Muito me preocupa quando penso em tudo o que o Maradona representa e em tudo o que a mídia o tem ovacionado. Um jogador que ganhou uma Copa do Mundo na base da desonestidade com um gol de mão; meteu-se em todos os tipos de confusão sem se preocupar se era “um espelho” ou não para os mais jovens, senão me engano sofreu 2 overdoses; não obedece a Fifa, arredio que é com os limites, prolonga suas entrevistas ao seu prazer; não dá limite algum aos seus jogadores; faz o seu esporte um show de piadinhas e de achincalhadas ; faz qualquer coisa para aparecer, menos mostrar trabalho; e passa, talvez, pelo o melhor momento da sua carreira no Brasil, por problemas de relacionamento com o Dunga, a imprensa brasileira está promovendo a maior apologia que já vi ao estilo Maradona de ser. Só escuto elogios aos deboches que esse jovem senhor gosta de fazer, como ele é divertido, como ele é brincalhão.
Já o Dunga, olhe para a carreira que ele construiu: foi execrado na Copa de 90, eleito o pior jogador; deu a volta por cima e levantou a taça, no tetracampeonato, na Copa seguinte; é mui8to determinado e leva sua profissão muito a sério, de maneira profissional; não nasceu com o maior talento do mundo, mas correu atrás desse prejuízo e realizou o sonho de 90% dos meninos brasileiros; aceitou um cargo de técnico, o qual até o Felipão não queria mais, pois a pressão é desproporcional ao prazer do trabalho; não tem medo de desagradar, mas aceita a responsabilidade de suas atitudes e protege seus jogadores mesmo debaixo de fogo intenso. Ok, o cara é grosso, mas nesse caso está longe de significar falta de respeito.
Que tipo de exemplos queremos para os nossos filhos? Aquele que se parece com a grande maioria dos brasileiros e dos argentinos que têm que levantar todos os dias para fazer jus ao que ganha no final do mês? Ou aquele que diz que podemos nos dar bem só usando o marketing “do mal”? Esse duelo é uma boa expressão da crise de valores que o mundo passa atualmente. Um mundo que valoriza o esperto, o mala, onde o trabalhador nada mais é que um "banana" que não sabe como se dar bem, onde a mídia decide o que é melhor e o que é pior. Honestidade, caráter, honradez, dignidade, para quê? Não quero ver meus filhos seguindo e sendo manipulados por opiniões parciais e equivocadas como essas que estão divulgando atualmente. Pensem bem sobre qual o caminho que devemos seguir e admirar.

domingo, 18 de abril de 2010

Minha mãe fez 60 anos

Sempre é tempo de começar,
De recomeçar e de ser feliz.
Eu sei que isso te parece um chavão, é piegas e um clichê.
Mas, quem conhece a minha mãe sabe exatamente o que estou falando.
Nasceu num rabo de foguete: tinha 41o C de temperatura no dia 14/4/1950 e foi desenganada.
E esse foi só o começo de uma vida nada morna.
Aos 12 parou de estudar
Para trabalhar.
Aos 21 parou de trabalhar
Para casar.
Aos 23 parou de estudar mais uma vez
Para começar a viver a vida dos outros (seus filhos).
Aos 27  pariu o quarto filho
Para experimentar o sonho realizado e
Para enlouquecer.
Aos 30 voltou a estudar.
Aos 35 voltou a trabalhar.
Aos 49 voltou a ser mãe, pois foi avó.
Aos 50 voltou a ser solteira.
Aos 53 voltou a se formar, graduou-se em pedagogia pela Universidade de Brasília.
Aos 55 voltou a viver, já conheceu lugares que nunca imaginou experimentar.
Aos 60 voltou a não trabalhar.

Mãe, que lindo ciclo, que vida, que intensidade, nada morno!
Será o que a espera para a década de 60?
O que você vai parar ? Parar e voltar? Parar para quê?

 Onde pode ir essa mulher que já viu o fundo do poço algumas vezes, mas foi capaz de emergir todas elas
e aprender a ser feliz?
O que você irá começar desssa vez? Um amor será?

Então, fada madrinha, passou da hora de se conceder todos os seus desejos!
Todos não duvidamos da sua capacidade de realizá-los.

Um beijo eterno da sua filha que tem você como um exemplo de dignidade e força.
Te amo muito
Ana Flávia

sábado, 23 de janeiro de 2010

Vovó Hilda

Peço licença hoje a vocês, pois essa postagem nada tem haver com a nutrição. É uma homenagem a uma pessoa que se foi essa semana, era para ser algo bem pessoal apenas eu e ela, mas por algum motivo estou com vontade de publicar.


Vovó Hilda,

Toda vez que encontro a morte é um choque, por mais certa que seja.

De alguma forma acho que é para todos.

Por mais que saibamos que essa hora chegará, persistimos na crença que somos todos eternos.

Avaliamos o que fizemos e, principalmente, o que não fizemos.

Enquanto o morto vivo esquecemos que aquele momento único pode também ser o último.

Mas, falando de Hilda, você vovó foi a mulher. Fez por nossa família coisas intangíveis. Quando paro para pensar e vejo o quanto lutou pelos seus filhos, o quanto trabalhou.

Uma mulher desbravadora em plena década de 30 já trabalhava, contra todas as convenções sociais rígidas de uma época inteira. Mostrou aos seus filhos que estudar era essencial em tempos que filhos eram apenas mão de obra barata.

Viu duas Grandes Guerras Mundiais.

Assistiu a Ditadura Militar virar democracia.

Enfrentou por três vezes a dor que mãe alguma agüentaria.

Agradeço a senhora por ser a mulher que sou hoje.

Agradeço por ter sido minha avó, mesmo sem o ser, com tanto desapego.

Agradeço por ter me mostrado que pode-se ir muito longe e somos sim capazes de tudo.

Só não vencemos a morte do nosso corpo.

Agradeço a Deus por ter permitido sua presença entre nós e em nós.

Peço a Deus que nos permita passar o mesmo para os nossos. Assim, posso chegar ao final acreditando que será eterna sim, em cada um de nós.

Somos eternos sim, no amor que construímos no decorrer de nossas vidas. Esse nunca morre.

O seu coração cansado, vovó, parou, mas ainda bate dentro de cada um dos seus.

Obrigada por tudo vovó.



Ana Flávia

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo

Olá pessoal,
Peço desculpas pela longa ausência, mas estou totalmente cansada e resolvi tirar umas férias, ano que vem volto com toda a força prometo.
Desejo um 2010 repleto de alegrias para todos vocês.
Abraço
Ana
Caro Amigo,




O ano de dois mil e nove poeticamente chegou ao fim.

Um ano que deixou suas marcas em mim e provavelmente em você.

Marcas de alegria como aquelas que fazíamos no cimento fresco.

Marcas de dor em nós ou nos outros como aquelas feitas nos troncos das árvores.

Em mim, tenho marcas no corpo e na alma.

Orgulho-me de cada uma delas.

Fizeram-me mais viva.

Foram encontros, desencontros e reencontros que deram mais sentido a vida.

Hoje, graças ao ano de 2009 e tudo o que ele me trouxe, posso experimentar a plenitude que é amar a vida, de rir com ela e de rir dela.

Desejo que a energia do nosso Universo continue conspirando para tornar a sua vida plena.

E que a Grande Mãe Terra e todos os seus símbolos lhe dêem sabedoria para perceber isso.

Espero e desejo que o ano de 2010 de cada um de vocês seja melhor que o meu 2009.

A cada um que fez parte e de alguma forma engrandeceu a minha passagem pela vida, meu muito obrigada.



Ana

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"Correr" dá "barato"


Olá Pessoal,
Recebi esse e-mail do Instituto do Cérebro de Brasília e achei que devia compartilhar com vocês.Espero que gostem.
Autor: Ricardo Teixeira
Por Dr. Ricardo Teixeira
O “barato” do atleta é comum entre aqueles que fazem atividades prolongadas, como é o caso dos corredores de longa distância, e é descrito como uma sensação de euforia, bem estar, e alteração da percepção do tempo e espaço. Essas sensações não costumam ser descritas entre os atletas de atividades de curta duração como os velocistas e em esportes que exigem frequente mudança da demanda de força e ritmo da atividade, como é o caso do futebol, basquete, tênis, etc. Curiosamente, não há descrição na literatura desse “barato” entre nadadores, apesar da natação ser um esporte com ritmo regular e repetitivo como a corrida. Já existem evidências apontando que a corrida é especialmente associada a essa sensação de prazer, em parte por causa dos repetidos traumas na pele que promovem a liberação de substâncias que agem tanto no sistema nervoso central como no periférico.

Até a década de 60, acreditava-se que o “barato” do atleta era decorrente do aumento dos níveis de catecolaminas, substâncias da linha da adrenalina. Com a descoberta da endorfina, que é como se fosse um tipo de morfina produzida pelo próprio corpo, passou-se a acreditar que todo o “barato” do atleta podia ser explicado pelo aumento dos níveis de endorfina no sangue, criando-se então um mito popular sem comprovações científicas.

No ano de 2003, foi demonstrado que o exercício físico é capaz de ativar o sistema endocanabinóide e isso transformou radicalmente o entendimento do “barato” do atleta. Esse sistema é composto de receptores chamados de canabnóides, e estão distribuídos não só no cérebro e nervos periféricos, mas também no pulmão, na pele e nos músculos. No cérebro, seu efeito maior é o de inibição da atividade dos neurônios e a anandamida é o neurotransmissor que se liga aos receptores canabnóides do cérebro mais estudado. São nesses receptores que age o princípio ativo da maconha (tetrahidrocanabinol), e os efeitos são bem semelhantes aos da anandamida.

Já é bem reconhecido que a ativação do sistema endocanabinóide estimula o sistema de recompensa cerebral, que é ativado toda vez que fazemos algo que dá prazer e sinaliza ao cérebro que vale a pena repetir a experiência quando esta é prazerosa. A relação entre esses dois sistemas sugere que os endocanabinóides são fortes candidatos para explicar o vício em exercício físico que algumas pessoas desenvolvem. Nesse contexto, vício significa que ficar alguns dias sem atividade física pode levar a sintomas como ansiedade e alterações de humor, e isso pode acontecer mesmo entre as pessoas que praticam atividade física sem exageros, sem compulsão. Nos casos de comportamento compulsivo, o vício na atividade física passa a ser algo negativo, pois começa a comprometer outras dimensões da vida, como por exemplo, o convívio com a família. Felizmente, na grande maioria das vezes, esse vício é um grande aliado da saúde física e mental.

Você conhece o seu corpo? Veja-editora Abril

Olá pessoal,

Descobri esse teste no blog da Andreia Torres, se puderem visitem e façam o teste é muito interessante.
Abraço
Ana
http://veja.abril.com.br/181109/teste-voce-conhece-seu-corpo.shtml